O curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal Fluminense foi com a Resolução do Conselho de Ensino e Pesquisa nº 25, de 28 de março de 1984, reconhecido pelo Decreto Federal nr. 2.347 de 04 de dezembro de 1991, ambos dentro da então Faculdade de Economia e Administração, orientando-se por princípios de autonomia, flexibilidade, capacidade de análise e iniciativa, sendo concebidos respeitando os valores humanísticos e éticos, acentuando o aprendizado crítico, participativo e criativo.
Em 15 de maio de 2013, foi criada a Unidade de UFF em Macaé, denominada: INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE – MACAÉ – ICM, o Curso de Ciências Contábeis de Macaé, foi desvinculado do Departamento de Contabilidade da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Turismo de Niterói, com a criação do Departamento Contabilidade de Macaé – MCT, iniciando suas atividades administrativo-acadêmicas de forma autônoma.
De acordo com os atuais debates em torno da educação, estes cursos sugerem a formação do profissional reflexivo, autônomo, capaz de tomar decisões diante da complexidade da gestão. Adota, portanto, como princípios norteadores: a articulação entre teoria e prática a introdução de disciplinas e questões técnicas e humanísticas desde o início do curso, a interconexão dos diversos saberes visam, inclusive, oferecer ao estudante, como culminância do processo ensino-aprendizagem, as competências e habilidades necessárias para atender às exigências do mundo do trabalho e, principalmente, ao fortalecimento dos valores éticos que permeiam o “saber ser”, o “saber fazer” e o “aprender a aprender” na vida cotidiana.
Tradição no campo educacional enfocando o Fortalecimento de valores éticos; a Seriedade para o exercício coletivo da reflexão crítica e o Compromisso Social na implementação das ações, são os princípios norteadores que possibilitam a criação da cultura avaliativa.
As ações de apoio à participação dos alunos em programas/projetos/atividades complementares de enriquecimento acadêmico como Monitoria, Iniciação Científica, Estágios (extracurriculares e prática profissional), participação em órgãos colegiados atividades de extensão, palestras, seminários, etc. são estruturadas com o objetivo de favorecer o envolvimento dos discentes na dinâmica da Instituição e promover um maior aproveitamento acadêmico.
Na medida em que a ciência progride e o mundo se torna uma aldeia por força da tecnologia e dos meios de comunicação, o homem se sente obrigado a “dominar” uma grande quantidade de conhecimentos que lhe deem condições de participar efetivamente da vida política e cultural da nação. E “dominar”, aqui, não se coloca no sentido de “guardar na memória”, mas, no mínimo, poder lançar mão de todos os meios possíveis para encontrá-lo e usá-lo de forma adequada, no momento necessário.
O processo de formação, portanto, implicaria em um “continuum” (que começaria no nível de formação dentro da universidade, o locus privilegiado para a produção e para a reapropriação do conhecimento), um processo dinâmico, no qual o aprendiz é o sujeito responsável por uma autotransformação que ocorre paralelamente à transformação da natureza e da sociedade.
A formação universitária não deve ser vista como um ponto final, mas como o ponto de partida que determina na prática, a qualidade do processo como um todo.
Neste processo, se pretende transformar o momento de “formação” num marco inicial para a consecução do processo de educação permanente, privilegiando, não apenas a quantidade, mas a qualidade das informações e das interações realizadas. Tais interações envolvem, necessariamente, o professor, o aluno e o conhecimento, no sentido de tornar o aluno apto a dirigir seu próprio esforço de aprendizagem de maneira eficiente e eficaz (autonomia intelectual).
Para tanto, de acordo com o §2, art 2, da Diretriz Curricular Nacional, cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu serão oferecidos à comunidade acadêmica no sentido de proporcionar a continuidade da educação, bem como sua permanente atualização e qualificação buscando atender à demandas existentes.
A concepção institucional para formação de professores aqui proposta se caracteriza pelo desenvolvimento de atividades que articulam indissoluvelmente o trabalho teórico em sala de aula com as atividades de estágio. Os conhecimentos teóricos, acadêmicos estarão associados às práticas, entendidas aqui como fonte fundamental de conteúdos da formação. Do mesmo modo o fazer pedagógico não será supervalorizado, mas utilizará a dimensão teórica dos conhecimentos para selecionar e analisar as práticas no contexto do cotidiano escolar.
O Trabalho de Curso é componente curricular obrigatório podendo ser desenvolvido nas modalidades de monografia, projeto de iniciação científica ou projeto de atividades, centrados em áreas teórico-prática e de formação profissionais relacionadas ao curso de Ciências Contábeis.
O Trabalho de Curso tem por objetivo fazer com que o graduando demonstre suas competências e habilidades na síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, por meio da elaboração de um trabalho final de conclusão de curso. O TCC deve possuir características interdisciplinares, sintonizado com as grandes questões éticas, sociais, ambientais, políticas e econômicas.